Um dois, esquerdo direito!
Quando me alistei na Marinha, foi assim, durante três meses, até jurar bandeira. Para trás e para a frente, com a Mauser ou sem ela, até romper a sola das botas da ordem.
No Lago Niassa, também os pescadores têm que remar certinho, senão não saem do sítio. Não sei se um deles vai cantando a mesma cantilena, um dois, à esquerda à direita, ou se já estão tão habituados que nem da cantilena precisam. Talvez seja o da proa que marca o ritmo e o outro limita-se a copiar os seus gestos.
Ontem, como vos disse, andei a dar uma volta geral pelos blogs e pelo Facebook, mas não tive tempo de vir acender o Farol que já estava às escuras há bastante tempo. Pois cá estou para cumprir o meu dever e manter o interesse daqueles que ficaram ligados a Moçambique e ao Niassa como eu. Infelizmente não tenho conseguido fotografias actuais, nem notícias que valha a pena publicar, mas sempre vou encontrando alguma coisa na net que vai tapando o buraco.
E assim vai a vida!